terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

La Violetera


Sinopse.....La Violetera

Sara Montiel
 ... Soledad MorenoNa Madri do início do Século XX, Soledad vende violetas no lado de fora do principal teatro da cidade. Jovem, bonita e sonhadora, ela canta para distrair seus fregueses. Até que um dia, sua voz encantadora chama a atenção de um jovem e rico aristocrata. Desse encontro, após muitas tentativas e sofrimento, ela se transforma em um grande sucesso mundial. E em meio a tribulações e preocupações, acontece o amor entre os dois. Música, alegria e emoção em um filme inesquecível,Elenco
Raf Vallone ... Fernando responsável pelo grande sucesso de Sarita Montiel.

La Violetera era seu filme pós-Hollywood primeira: a lollapalooza de um filme cheio de luxúria, desgosto e do naufrágio do Titanic. Montiel é visto pela primeira vez como Soledad, um vendedor violeta humilde e gentil, que chama a atenção de um nobre rico e sexy, Fernando (o sempre interessante ator italiano Raf Vallone). Devido às suas estações conflitantes na vida, Fernando finalmente dá-se Soledad, que usa sua raiva, mágoa e beleza para impulsionar a si mesma como uma estrela cantando internacional. Os resultados são impressionantes: atriz poucos podem fazer seus peitos alçada com forte emoção, fazer seus olhos piscam com paixão - ou até mesmo entregar uma canção, para que Um filme belíssimo!!! Um clássico do cinema espanhol, que se tornou inesquecível e fez de Sarita Montiel famosa no mundo todo, por sua beleza e voz.
Quem já assistiu, vai adorar rever e quem nunca viu, não deve perder tempo... baixe, assista e tenho certeza que se tornará mais um fã.

“La Violetera”, de 1958, é o filme mais lembrado pelos espectadores daquela época. Passou no Brasil em 1961 e fez longa carreira pelos cinemas do interior do país. Essa produção espanhola é um melodrama com tudo que se espera no gênero.
A história se passa no finzinho do século XIX. Em 1899, Soledad (Sarita Montiel) é uma vendedora de violetas que ganha a vida à porta dos teatros. Para atrair compradores, cantarola canções. Raf Vallone (1916-2002), um ator italiano, faz um aristocrata que se encanta pela moça pobre.
Apaixonam-se, mas atraem a ira da família dele, cujo irmão faz de tudo para que o aristocrata cumpra seu compromisso de se casar com uma moça rica, a quem lhe foi prometida pelos laços sociais. Entre lágrimas e brigas, o irmão dele morre num duelo, o que encerra de vez o romance entre o moço da alta sociedade e a vendedora de violetas.
O tempo passa. Soledad acaba se tornando uma cantora famosa e se casa com seu empresário. Seu ex-amor entra para a diplomacia e é mandado pelo governo espanhol para um país distante. Onde? Na América do Sul. Separados pela distancia, pelo preconceito social, pela diferença de classes.
Claro, todo esse drama entremado por canções. Em 1912, Soledad, agora famosa, embarca para os Estados Unidos, onde vai cumprir uma turnê de espetáculos por várias cidades. A seu lado, o marido empresário.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sai da Frente


Sai da Frente é um filme brasileiro de 1952 que marca a estréia de Mazzaropi nos cinemas, até então artista de sucesso no circo, rádio e televisão.
Sinopse

Isidoro é dono de um caminhãozinho, cujo apelido é Anastácio. Seu principal amigo é um cão chamado Coronel, interpretado pelo cão Duque, famoso astro da Vera Cruz. O filme se desenrola no decorrer de um dia. Isidoro é contratado para transportar alguns móveis para Santos. Descendo a serra pela Via Anchieta, até atingir o grande porto, Isidoro provoca inúmeras situações cômicas, que se iniciam com a descoberta de uma jovem noiva, que fugiu em pleno cortejo de seu casamento, escondida num armário.
Elenco

Amácio Mazzaropi.... Isidoro Colepicola
Ludy Veloso.... Maria
Leila Parisi
A. C. Carvalho.... Eufrásio
Nieta Junqueira.... Dona Gata
Solange Rivera
Luiz Calderaro
Vicente Leporace
Luiz Linhares
Francisco Arisa
Xandó Batista
Bruno Barabani
Danilo de Oliveira
Renato Consorte
Príncipes da Melodia
José Renato
Francisco Sá
Príncipes da Melodia
Danilo de Oliveira
Bruno Barabani
Joe Kantor
Milton Ribeiro
Jordano Martinelli
Izabel Santos
Maria Augusta Costa Leite
Carlo Guglielmi
Labiby Madi
Jaime Pernambuco
Galileu Garcia
José Renato Pécora
Tony Rabatoni
Ayres Campos
Dalmo de Melo Bordezan
José Scatena
Vitório Gobbis
Olívio Melo
Martins Melo
Rosa Parisi
Carmem Muller
Annie Berrier
Nôemia Soares
Antônio Dourado
Cão Duque (Coronel)

Lançado em 25 de junho de 1952, cine Marabá e circuito 12 salas, SP.
O Filme por ter sido um grande sucesso, tirou a produtora Vera Cruz temporariamente das dificuldades financeiras.
[editar]Premiações

Prêmio Saci de 1952 de melhor atriz secundária para Ludy Veloso.Primeiro filme da carreira de Mazzaropi e o primeiro nos estúdios Vera Cruz.

Quem 
poderia imaginar, que um simples chofer de praça, iria se tornar o maior recordista de bilheteria do cinema brasileiro? Pois é, foi aqui que Amácio Mazzaropi iniciou aquela que é provavelmente a carreira mais bem sucedida da história de nosso cinema.

Mazzaropi estava na Tv Tupi de São Paulo apresentando o programa Rancho Alegre, quando um grande nome da Vera Cruz, Abílio Pereira de Almeia o viu e achou que o seu tipo seria ideal para viver o dono de um carro velho que disposto à levar uma mudança para Santos(Litoral de São Paulo), acaba vivendo uma série de aventuras.
Mazzaropi foi até as dependências da Vera Cruz em São Bernado do Campo e chegando lá fez um teste e é claro foi aprovado(ainda bem né?).Daí em diante Mazzaropi teve uma brilhante carreira: fez três filmes na Vera Cruz(todos grandes sucessos de bilheteria), depois foi trabalhar no Rio de Janeiro onde fez fitas para o famoso produtor Oswaldo Massaine(Massaine foi quem produziu o clássico "O Pagador de promessas").
A partir de 1958 começa a produzir seus próprios filmes(A sua produtora se chamava PAM FILMES), o primeiro foi Chofer de praça, filme em qual ele colocou tudo o que tinha e para sua sorte e nossa também foi um grande sucesso de público.Seu próximos filmes também tiveram grandes bilheterias principalmente Jeca Tatu(1959), Casinha Pequenina(1963) e O Lamparina(1963).

Sai da Frente teve um custo bem baixo em relação às outras produções da Vera Cruz que quase não tiveram retorno financeiro. Sai da Frente fez tanto sucesso, que tirou o estúdio por alguns meses do saldo vermelho e ainda ganhou uma continuação chamada Nadando em Dinheiro(1953), geralmente no cinema mundial quando é feita uma continuação de um sucesso, sempre o primeiro filme é melhor, neste caso a produção de 1953 é um pouco superior.
A atriz que faz a sua mulher no filme Ludy Veloso ganhou o Saci de atriz coadjuvante em 1953(o prêmio Saci era o Oscar tupiniquim da época).
Sai da Frente é gostoso de se ver, ainda mais para aqueles que amam o cinema clássico(1920 até meados da década de 60), é sempre prazeroso ver esse filme.
O roteiro é muito bem estruturado, a fotografia é moderna para os padrões da época, figurinos, cenários e direção de arte são exemplares para comédias atuais do cinema brasileiro. A trilha sonora na minha opinião é fraca e até a canção do elefante é sem graça seria uma espécie de tampão do filme(para preencher o tempo).

É nostálgico a São Paulo dos anos 50, um tempo que nunca mais irá voltar.

Uma das melhores comédias da Vera Cruz e de Mazzaropi, simplesmente um anúncio daquilo que seria o fenômeno Mazzaropi nas décadas seguintes. Um grande momento do cinema brasileiro, então não se esqueçam...
Sai da Frente que aí vem Mazzaropi!!!